terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Pronde vai?

E se você não apagasse aquele texto que quando começa escrever para e pensa: que merda é essa? Será que alguém em algum lugar gostaria ou se identificaria com aquele merda que você escreveu? Talvez no futuro você seja algum músico, escritor e aquilo valera uma nota né meu amigo? Sinceramente, apago tudo que não gosto. Todas as minhas 'merdas' já foram deletadas do ciberespaço ou rasgadas do meu caderno. Me pergunto bastante se pessoas tipo João Pessoa, Clarice Lispecto e outro escritores guardavam aquilo que não lhe agradavam. Se guardaram, ficaria feliz de encontrar perdido por ai, se jogaram fora, se foi. As vezes penso que deveria andar com uma caderneta, um lápis e, principalmente, uma borracha comigo. Tantas vezes senti algo que deveria passar para a forma escrita, mas como não ando preparada para essas eventualidades repentinas digo que escrevo quando estiver em casa, mas ai aquela idéia, sentimento já foi se embora, não tem mais como eu fazer caricatura daquilo tudo. Tudo se vai, afinidade, idéias geniais, alegria, tristeza, choro de um bebe, choro de gente grande, lembrancinhas de viagens. Chapinha sempre vai embora com a chuva, desconfio que tem um certo romance no ar. A maquiagem da garota vai embora com as lágrimas, o guarda chuva vai embora com o vento. No fim de tudo resta apenas nós mesmos.

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