domingo, 14 de agosto de 2011

Se eu não acordar

O dia que eu morrer peço que não chore,
mas se não aguentar, desabe no seu quarto.
Não mude seus planos do churrasco de domingo,
só imagine as palhaçadas que eu faria.

O dia que eu morrer vá numa mesa branca,
e tente me baixar para colocarmos a conversa em dia,
mas me baixe no corpo de um homem,
assim vou saber se ser mulher realmente é o melhor.

No meu velório coloquem a música mais bela,
depois da minha morte doem todos os meus livros.
Aos meus amigos, se deixei alguma divida sem pagar
quem sabe Deus te pague, vou ter uma conversa com ele.

2 comentários:

Lillian Cruz disse...

Amei o poema, e me identifiquei muito com ele.
É interessante como as vezes nos identificamos com coisas escritas por outras pessoas, algumas até bem diferentes de nós, não é?

Amei o blog ;D


Beijos,
Lillye C

Poetisa (Helena) disse...

Oi!
Só passando para me desculpar pela escassez de postagens em Agosto no meu blog, o Escrevo para Viver.
É que a faculdade e o trabalho têm tomado todo o meu tempo e ficou complicado postar.
Mas agora estou de volta e vou me esforçar para manter atualizado.
Te convido a dar uma passadinha por lá e ler a primeira postagem deste mês (Na cadeira do juiz): http://escrevoparaviver.blogspot.com/2011/09/na-cadeira-do-juiz.html
Caso puder, deixe seu comentário ^^
Abraços virtuais,
Helena.