mas mesmo assim,
o mundo ainda é mundo,
mesmo assim,
nada para de funcionar.
A cidade ainda produz suas luzes,
o rio ainda procura o mar.
E você ainda vive,
mesmo parecendo que não.
Suas ideias agora são só perguntas,
suas mãos não sabem ficar paradas,
nenhuma posição é confortável,
seu corpo pede socorro.
Seus dedos fazem um ritmo na mesa,
seus olhos acompanham, piscando,
seus dentes mordem seus lábios,
seu pescoço vai de um lado para o outro.
Dormir! Você só precisa dormir,
mas se encontra inquieta,
abraça o que estiver por perto,
o que está por perto?
2 comentários:
Paciencia
bravo esse poema me fez voltar para interior de meu ser.
abraço
Ansiedade...
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