sábado, 26 de novembro de 2011

Minha imensidão

Tudo que eu sinto se junta e torna-se uma imensidão,
uma imensidão maior do que a do mar,
uma imensidão maior daquele seu olhar,
que custo entender. O que custa explicar?

Tudo isso é pouco para os sentidos se sustentarem,
deve ser por isso que estão sempre em conflito,
vivem numa eterna luta para conseguirem seu espaço,
e eu vivo sempre confusa sem saber qual atender.

Mas felizmente me resta uma saída: gritar!
Não eu, minha alma. Ela grita enquanto escreve.
O meu corpo é apenas uma de suas ferramentas,
sou apenas um objeto em suas mãos.

E eu como uma obediente escrava obedeço tudo que ela pede.
Se me pede para querer, eu quero.
Se me pede para sorrir, sorriu.
Se me pede para esquecer, esqueço.

2 comentários:

Mary disse...

Minha fiilhaa, PERFEITO!
Adoreii... Seguindo, me segue!!

http://mariibrigadeiro.blogspot.com/2011/11/valorize-os-pequenos-detalhes.html

Alexandre Rodrigues disse...

Que lindo o seu texto!! Adorei!!! :)